Como a imaginação ajuda a superar medos?

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A imaginação é o que nutre a criatividade e permite encontrar soluções para os problemas. Em 2018, os resultados de um estudo do medo e da imaginação foram anunciados. Os cientistas concluíram que fantasias simples ajudam a eliminar a ansiedade extrema.

O poder da imaginação

Os pesquisadores acreditam que a imaginação está no centro do que torna os humanos diferentes do resto do mundo animal.

Estudos existentes mostraram que as fantasias podem afetar a mente e o corpo de maneiras muito específicas.

"A ação imaginária é percebida pelo cérebro como real" - os cientistas canadenses chegaram a essa conclusão em 2009. Os resultados de outro estudo publicado em uma revista biológica em 2013 mostram que a imaginação de sons ou imagens muda sua percepção no mundo real.

A pesquisa americana agora prova que as fantasias são tão reais para o cérebro quanto a experiência física.

Pesquisas confirmam que a imaginação é uma realidade neurológica que pode afetar o cérebro e o corpo. Para fobias ou transtornos de ansiedade, os psicólogos podem recomendar "terapia de exposição". Esta abordagem visa reduzir a sensibilidade de uma pessoa a estímulos que causam uma reação de medo. A terapia ajuda a pessoa a separar esses estímulos dos sentimentos de ameaça e possíveis conseqüências negativas.

Em um novo estudo, os cientistas usaram ressonância magnética funcional para escanear os cérebros dos participantes. Especialistas avaliaram a atividade cerebral em situações reais e imaginárias. O objetivo era ver se a imaginação poderia ajudar a se livrar de associações negativas.

Novas descobertas preenchem a longa lacuna entre a prática clínica e a biologia teórica. A equipe de pesquisa recrutou 68 participantes saudáveis, que, na opinião deles, associaram certo som a choque elétrico.

Depois dividiram os participantes em 3 grupos. No primeiro grupo, os participantes ouviram um som real. No segundo grupo, eles tiveram que imaginar que ouviram um som desagradável. No terceiro grupo, os participantes apresentaram sons agradáveis ​​- canto de pássaros e chuva. Nenhum dos participantes recebeu mais choques elétricos.

Imaginar uma ameaça pode ajudar a eliminar os medos.

Os pesquisadores avaliaram pessoas que imaginaram sons usando ressonância magnética funcional. A equipe também mediu suas respostas fisiológicas colocando sensores na pele. Os cientistas descobriram que a atividade cerebral era muito semelhante em participantes que imaginavam som e realmente ouviam.

Voluntários ativaram regiões cerebrais que processam som, sinais de medo e ansiedade. Se os participantes repetidamente ouvissem ou imaginassem sons, eles deixavam de ter medo. O processo destruiu a conexão entre esse som e uma experiência desagradável.

Tal fenômeno é conhecido na psicologia como "dessensibilização de conexões nervosas".

No grupo controle, no qual os participantes apresentaram apenas sons agradáveis, outras áreas do cérebro se iluminaram durante exames de ressonância magnética funcional. Portanto, a relação negativa entre som e choque elétrico não desapareceu.

Os efeitos reais e imaginários da ameaça não diferiram em todo o nível do cérebro. A imaginação funcionou tão bem quanto a experiência real.

Muitas pessoas sugerem que a melhor maneira de reduzir o medo ou as emoções negativas é apresentar algo de bom. Na realidade, a estratégia mais eficaz é fantasiar o perigo real.

Recomenda-se imaginar uma ameaça, mas sem conseqüências negativas.

O que os pesquisadores aconselham?

"Medos reais podem ser eliminados com uma simples imaginação" - a principal conclusão dos pesquisadores. A apresentação diária de uma ameaça real pode reduzir a resposta a ela a longo prazo.


Medo de aranhas, cães, alturas - tudo isso pode ser curado pela imaginação. Se o resultado desejado não for, você deve consultar um terapeuta. A auto-medicação a longo prazo de ansiedade ou medo não é recomendada.

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